Responsável pela absorção dos impactos realizados sobre os joelhos, o menisco fica localizado no meio do joelho, entre o fêmur e a tíbia. Diversas situações podem gerar lesões nessa estrutura, especialmente, nos movimentos de rotação. Os principais sintomas da lesão no menisco são dores na parte lateral dos joelhos e o bloqueio do mesmo, causado pelo deslocamento do menisco de um lado para o outro, que gera estalos e travamento em certas posições.

O tratamento para essa lesão pode ser feito com fisioterapia ou cirurgia, nos casos mais graves, quando é necessário costurar ou cortar a parte afetada do menisco.

É uma inflamação na região lateral da coxa, resultante da dobradura excessiva do joelho que resulta do aumento da tensão ou atrito na região. Os principais sintomas são hipersensibilidade, dor e sensação de queimação na região lateral do fêmur. Diversos fatores podem favorecer o aparecimento dessa lesão, como calçados inadequados, sobrecarga provocada por treinamentos e competições e encurtamentos musculares.

O tratamento para a síndrome do corredor pode ser por meio de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos, gelo e fisioterapia. Caso os sintomas continuem, o especialista pode sugerir injeção de cortisona para reduzir a inflamação e a dor. Em alguns casos, porém, pode haver a necessidade de tratamento cirúrgico.

É uma lesão do tendão patelar que, na maioria dos casos, é associada a atividades esportivas que precisam de saltos e desacelerações bruscas, como o atletismo e o futebol.

A tendinite patelar pode ocorrer em quatro fases. A primeira gera dor após uma atividade, mas sem comprometer a funcionalidade. A segunda gera dor durante e depois das atividades, mas sem incapacitar a pessoa. Já na terceira fase a dor é prolongada durante e após a atividade, com o aumento da dificuldade de realização em um nível satisfatório. Na última fase, ocorre um rompimento completo do tendão, sendo necessário uma intervenção cirúrgica.

Os joelhos suportam, ao longo do dia, um grande peso. Quando associado à obesidade e sedentarismo, é normal que a cartilagem dos joelhos tenha um desgaste com o passar do tempo e, com isso, surge a artrose. Normalmente o paciente apresenta essa patologia sem a presença de dores associadas.

A artrose não tem cura, mas os tratamentos ajudam na redução da dor e na manutenção do movimento. O tratamento pode ser feito por medicação, terapias por meio físicos, até infiltrações e procedimentos cirúrgicos.

Comum em pessoas mais jovens, principalmente em mulheres, essa lesão decorre de um amolecimento da cartilagem. Apesar de não ter uma causa exata, pode ser relacionada a fatores anatômicos, fraqueza muscular e sobrecarga no joelho. Os principais sintomas são dor e inchaço em torno da patela, dor constante no meio do joelho e durante atividades rotineiras, como uma caminhada ou subida de escadas.

Para tratar essa lesão, é realizado tratamento com analgésicos, fortalecimento muscular, propriocepção, alongamento e medicamentos via oral, intra-articular e meios físicos, como eletromagnetoterapia de alta potência e laser. Com uma musculatura reforçada o joelho ganha estabilidade, tornando as atividades mais leves.

A patela é o osso que está localizado na frente do joelho e é popularmente chamada de rótula. Em uma articulação normal, a patela está centrada na tróclea, fazendo parte do mecanismo extensor do joelho. A luxação ocorre quando esse osso sai da tróclea. A lesão pode ocorrer diretamente, por uma pancada, ou indiretamente, por uma entorse no joelho.

O tratamento para esse tipo de lesão se dá inicialmente com a recolocação do osso no lugar e a imobilização temporária com a perna esticada. Em seguida, começa o processo de reabilitação com reforço de toda a musculatura da coxa, visando a retomada da estabilidade. Quando ocorrem frequentes recorrências da luxação patelar, a intervenção cirúrgica pode ser necessária.

Essa lesão está mais associada a trauma direto na tíbia (perna), projetando-a para trás.  Normalmente esse trauma envolve forças maiores de impacto, como acidentes de trânsito, mas também pode acontecer durante práticas esportivas de maior contato. O tratamento para esse tipo de lesão é feito com medicamentos e reabilitação para alívio da dor e redução da inflamação.

Comum em esportes de contato, mudança de posição, saltos, frenagem como futebol, vôlei, basquete e lutas. Infelizmente, é causa frequente de intervenção cirúrgica. Nesse tipo de lesão, os principais sintomas são inchaço, dor e claudicação (mancar).

Na maioria das vezes, o tratamento é cirúrgico com longo processo de reabilitação até o retorno esportivo ou atividades físicas. Mas, em alguns casos, dependendo de vários fatores, como a atividade esportiva do paciente, um tratamento mais convencional poderá vir a ser realizado.